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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pouca Vogal e muita música

Pouca vogal é muita música, um encontro perfeito de vozes, fonemas, e dois gênios da música.

O resultado é uma plateia perplexa, atônita, hipnotizada com a qualidade musical e a prova de que o som dos grandes compositores é apreciado pela "massa", diga-se massa como volume de população dos mais diversos níveis educacionais, idades e classes sociais.

A pequena Borda da Mata com aproximadamente 12 mil habitantes, cidade conhecida como a capital nacional do pijama, parou no domingo à noite em praça pública, 17 de julho e atraiu os olhares de outros milhares para o show da dupla Duca Leindecker (Cidadão Quem) e Humberto Gessinger (Engenheiros do Havaii).

Pouca vogal é uma analogia aos sobrenomes Leindecker e Gessinger, mas o som é um paradoxo, um plural de sentidos e sentimentos traduzidos em forma de poesia e melodia.

É possível concluir que o público está aberto sim ao som de boa qualidade, aos compositores que tem algo mais a dizer com a sua arte e a fazem com maestria.

Saiba mais em http://www.poucavogal.com.br/


Mariza Motta

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O que a alma quer dizer

Não sou igual, nem diferente, sou Eu acima de tudo e a despeito de nada, vivo conforme convicção, reflexão, exatidão, sem muita ponderação. Quem de nada sabe, menos ainda pode viver, posso ser tudo aquilo que me tornei e ainda maior que meus sonhos, Sonho de gente grande não tem tamanho, nem proporção. Quem escreve não sou eu, são meus pensamentos, que rebeldes falam por si só, querem ganhar o mundo e fazem das mãos, suas escravas neste mundo que vão escrevendo o que a alma quer dizer.

Afaste-se dos lugares comuns, da pobreza de ideias, das pessoas que nada agregam, do negativismo e da inveja alheia, livre-se dos olhares daqueles que aguardam um deslize, aprenda, ensine, ouça com atenção, fale sem medo, dê risada até doer a barriga, encare novos desafios e Seja feliz.

Ah... O sono come as ideias da gente pela metade.Coisa que o sonho trás de volta em abundância, faz a gente construir algo novo, agüentar solavanco, e apaixonar pela vida... De novo... e Sempre...


Mariza Motta

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saudades

Saudade de acordar, e só ter que me preocupar com a prova de Matemática
Saudade de rir até doer a barriga, de um tombo que eu mesma caí
Saudade de quando eu era criança, e brincava de subir em árvores

Saudade de pensar que as minhas maiores preocupações eram grandes porque eu era pequena

Saudade de não me preocupar com o dia seguinte, ou preocupar, com quantos dias faltariam pra acabar as férias

Saudade de quando as chuvas eram mansas, e mesmo assim eu me escondia com medo dos raios

Saudade de saber, que por pior que fosse o pesadelo, a minha mãe estava sempre ali por perto quando eu acordava

Saudade da minha mãe, do café com bolo de fubá que ela fazia.